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GOTAS DE VIDA E SANTIDADE


Santos Jovens


Precisamos de Santos sem véu ou batina.
Precisamos de Santos de calças jeans e ténis.
Precisamos de Santos que vão ao cinema, ouvem música e passeiam com os amigos.
Precisamos de Santos que coloquem Deus em primeiro lugar, mas que se "lascam" na faculdade.
Precisamos de Santos que tenham tempo todo dia para rezar e que saibam namorar na pureza e castidade, ou que consagrem a sua castidade.
Precisamos de Santos modernos, santos do século XXI, com uma espiritualidade inserida no nosso tempo.
Precisamos de Santos comprometidos com os pobres e as necessárias mudanças sociais.
Precisamos de Santos que vivam no mundo, se santifiquem no mundo, que não tenham medo de viver no mundo.
Precisamos de Santos que bebam Coca-Cola e comam hot dog, que usem jeans, que sejam internautas, que ouçam discmans.
Precisamos de Santos que amem apaixonadamente a Eucaristia e que não tenham vergonha de beber um sumo ou comer uma pizza no fim-de-semana com os amigos.
Precisamos de Santos que gostem de cinema, de teatro, de música, de dança, de desporto.
Precisamos de Santos sociáveis, abertos, normais, amigos, alegres, companheiros.
Precisamos de Santos que estejam no mundo; e saibam saborear as coisas puras e boas do mundo, mas que não sejam mundanos".

João Paulo II


Espiritualidade de Irmã Dulce

Olhando para a vida de Irmã Dulce e o seu testemunho de cristã, manifestado no amor que ela demonstrou aos pobres e mais necessitados, nos perguntamos onde esta mulher tão frágil encontrou tanta força e coragem para entregar-se ao serviço do Evangelho, chegando ao ponto de sacrificar-se por Cristo e pelos irmãos? Irmã Dulce tinha uma vida de profunda oração fundamentada na eucaristia, na palavra de Deus e na devoção a Virgem Maria.
Era uma mulher orante que amava o silêncio. Como superiora das religiosas preocupava-se com a vida espiritual das irmãs, dos doentes que acolhia no Hospital Santo Antônio e de todas as pessoas próximas a ela. Pedia sempre que alimentassem a sua intimidade com Deus perguntando sempre que possível, se tinham rezado e como estava a sua união com Ele. Isto era demonstrado quando visitava todos os dias as enfermarias do hospital, convidando sempre os doentes a rezarem três Ave Marias, distribuindo terços e animando-os sempre dizendo que pela fé em Deus vencemos todo tipo de dificuldade.
Uma das frases que mais repetia era:
O essencial em nossa vida é ter Deus no coração, porque Deus é como nossa respiração, não pode nos faltar, sem Ele não temos vida”. 
O Anjo Bom do Brasil sempre recorreu à inspiração e à luz do Espírito Santo para tomar decisões na sua vida, buscando sempre cumprir a vontade do Senhor no seu viver e no seu agir. Por isso, ela afirmava devemos confiar cegamente na iluminação do Espírito de Deus. Temos a sua força, Ele está em nós”.
A devoção à Sagrada Eucaristia impregnou a vida de Irmã. Dulce de energia e de amor. Este profundo amor por este Santo Sacramento a levava a participar da missa todos os dias, além disso, toda quinta-feira dedicava-se por um momento à adoração ao Santíssimo Sacramento, como também a noite ficava horas e horas na capela em silêncio em profunda adoração a Jesus Sacramentado. No seu leito de dor quando não mais podia deglutir, recebia uma gota de vinho consagrado. Era este Jesus que ela encontrava na Eucaristia que dava forças a ela para entregar-se ao serviço do Reino de Deus.
Algumas devoções marcaram a sua espiritualidade que foram formando o seu modo de agir e evangelizar.

Santa Madalena Sofia


Madalena Sofia nasceu prematura, na França, devido a um incêndio assustador que arrasou a casa vizinha àquela em que moravam seus pais, na madrugada de 13 de dezembro de 1779. Se um incêndio marcou seu nascimento, o fogo da fé, presente em sua alma, contagiou muitas outras durante toda a sua existência, que abrangeu o período da sangrenta e anticristã Revolução Francesa.

Com o imprevisto do nascimento prematuro, sua mãe quase perdeu a vida, e Madalena, devido ao risco de morte que corria, foi batizada no mesmo dia, tendo como padrinho o irmão Luís, de doze anos, profundamente ligado aos ensinamentos cristãos. Madalena Sofia cresceu fraca fisicamente, mas com uma força interior marcante desde a infância.

Desde pequena aprendia as orações com facilidade e era sempre a primeira nas aulas de catecismo. Seu irmão e padrinho, estudante de teologia, foi promovido a subdiácono e nomeado professor do ginásio de Ivigny, levando consigo sua irmã e afilhada, para melhor prepará-la para a vida. Percebendo que Madalena aprendia com rapidez as matérias próprias do ginásio, Luís passou a lhe ensinar também latim, grego, italiano e espanhol.

Porém chegou a Revolução Francesa. Igrejas e conventos eram fechados. Os cárceres ficaram lotados de sacerdotes e religiosos, incluindo Luís. Quando foi libertado, em 1795, ele se ordenou sacerdote e foi para Paris, acompanhado da irmã.

Trabalhando na reconstrução da Igreja aniquilada pela revolução, Madalena confiou sua orientação religiosa ao sábio e famoso padre Varin. Percebendo as necessidades da época e seguindo sua forte inspiração, Madalena fundou, com a ajuda do padre, a Congregação do Sagrado Coração de Jesus, para o ensino gratuito de meninas pobres, em 1800. Junto com outras companheiras religiosas, vestiu o hábito da ordem e, embora fosse a mais jovem da nova congregação, foi nomeada superiora.

A ordem passou a ter cada vez mais seguidoras e enfrentou muitas dificuldades até obter a aprovação canônica. Para manter as escolas gratuitas, Madalena as criava aos pares: uma para as meninas pobres e outra para as de classe rica, que custeava a primeira. Assim espalhou o carisma da congregação, com suas missionárias sendo enviadas pelo mundo.

Durante sessenta e três anos ela fundou cento e vinte e duas escolas, em dezesseis países. Até que pressentiu, três dias antes, sua própria morte. Pediu, então, exoneração do cargo para esperá-la, despediu-se das religiosas e nomeou sua substituta. Morreu no dia 25 de maio de 1865, em Paris.

Imediatamente, vários milagres aconteceram e muitas conversões se sucederam, conforme os dos registros que regeram sua canonização, proclamada em 1925. Santa Madalena Sofia é festejada no dia de seu trânsito nos cinco continentes, onde a congregação atua em quarenta e quatro países, no Brasil inclusive.




Santa Teresinha do 
Menino Jesus
A Padroeira das Missões
1 de Outubro

Derramai vossa chuva de rosas, Teresinha da Pátria do Céu”.

Uma das figuras mais impressionantes e mais apaixonantes da história da Igreja é a Santinha das Rosas, Teresinha do Menino Jesus, que prometeu passar ao céu fazendo o bem a Terra.
Teresinha conhecia a linguagem do amor; do amor nas coisas simples da vida; em tudo oferecer por amor; somente por amor a Jesus. Dizia ela:“Nada tenho além do amor e de Deus só receberei o amor.” E ainda: “No final da vida seremos julgados somente pelo amor.”
A Pequena Teresinha

Os pais de nossa santinha, Luis e Zélia Martin, quando jovens e solteiros aspiravam cada um a seu modo, uma consagração total a Deus, porém, o Senhor da Messe, em seus desígnios, havia preparado para ambos uma missão de santidade na vida matrimonial.
Da união daquele santo casal nasceram nove filhos, sendo que quatro faleceram no desabrochar da vida. As cinco meninas que viveram tornaram-se religiosas.
Nossa pequena Teresinha era a 9º filha do casal Luis e Zélia, que nasceu no dia 2 de janeiro de 1873, num dos recantos mais bonitos da França: Aleçon. A pequena Teresinha era cercada de mimos e privilégios, era a caçula da casa, e seu pai a chamava de “minha rainhazinha”.
Os Martin pertenciam a classe média alta, moravam numa elegante casa, tinham conforto, prestigio, modos finos e educados, e, principalmente, eram muito religiosos e praticantes da Santa Religião.
O Sr. Luis Martin era joalheiro e Dona Zélia dedicava-se à confecção das famosas rendas de Aleçon.
O dia 28 de agosto de 1877 ficou profundamente marcado pela dor na família Martin, pois Dona Zélia entrega sua santa alma ao Senhor. Deixando suas 5 filhas órfãs ( Maria, Paulina, Leônia, Celina e a pequena Teresa, com apenas 4 anos de idade). Após a morte da esposa, Luis Martin decide mudar-se com toda a família para Lisieux, que fica a 100 km de Aleçon, pois assim estariam mais perto dos familiares de sua esposa. Vão morar nos Buissonnets, aprazível residência nos arredores da cidade.
A pequena Teresa sempre, com sua saúde frágil, encontra nas irmãs, em especial Paulina, o aconchego e a ternura de uma segunda mãe.
No ano de 1882, com uma coragem heróica, Paulina deixa a casa paterna e a sua irmãzinha Teresa, para responder ao apelo do alto e entrar no Carmelo. Antes de fazer a primeira comunhão, Teresa vai sentir-se duas vezes órfã.
Nossa santinha caiu gravemente enferma, esmoreceu semanas a fio, e, quando já se perdiam as esperanças de salvá-la, a Santíssima Virgem apareceu-lhe sorridente e curou-a milagrosamente, conforme relata:
“De repente a Santíssima Virgem pareceu-me tão bela, tão bela que nunca vira nada semelhante, o seu rosto irradiava bondade e ternura inefáveis, mas o que penetrou até ao fundo da minha alma foi o seu sorriso arrebatador”.
Com imensa alegria, no ano de 1884, Teresinha faz a sua primeira comunhão. Seu primeiro encontro com Jesus Eucarístico ficara gravado ternamente em seu coração como um momento inseparável.
Pouco a pouco as filhas do Sr. Luis Martin vão deixando a casa paterna para consagrarem-se a Deus. Paulina foi a primeira, depois Maria que também entra para o Carmelo e Leônia ingressa na Congregação da Visitação. Celina e Teresinha ficam com o pai.
Com a idade de 15 anos, nossa santinha convence seu pai de sua vocação, de também abraçar a vida religiosa, como Carmelita e ingressar no Carmelo de Liseux. Então no ano de 1887, viaja a Roma para pedir ao Papa Leão XIII a licença especial devido a sua pouca idade, para entra no Carmelo. Graças a sua determinação e amor extremado, recebe do Santo Padre a autorização.
Ei-la agora no Carmelo de Lisieux, dentro do claustro pelo qual tanto suspirava. Ela própria confessa que ali nada a surpreende; esperava a cruz e é a cruz que vai encontrar.
Numerosas cruzes. Umas vem-lhe das criaturas; - a superiora, religiosa de grande bom senso e firmeza, trata-a com regida severidade, pois percebe nela os tesouros de uma alma privilegiada, e para fazê-la avançar a passos de gigante, decide dirigi-la pessoalmente. As religiosas que convivem com ela, apreciam as belas qualidades naturais de Teresa, estimam-na sinceramente, mas não percebem sua santidade.
No Carmelo de Liseux, Teresa depara-se com outras cruzes, mas estas não lhe vem das criaturas. Penetram mais a fundo no seu coração, martirizam-na mais, porque foram plantadas pela mão do próprio Deus.
Primeiro é a provação que se abate sobre a família no ano de 1894, seu pai Luis Martin, depois de três anos de sofrimento entrega sua santa alma ao Senhor, e com a morte de seu amado pai, Celina sua irmã, também entra para o Carmelo.
Que poderia ter realizado de extraordinário em tão curta existência? Graças a sua autobiografia, com o titulo “Historia de uma Alma”,sabemos que a jovem carmelita não fez nada de extraordinário, apenas cumpriu extraordinariamente bem os deveres de monja enclausurada.
Fazia do cotidiano, das pequenas coisas da vida, gestos de amor à Jesus, e chegou a escrever que: “só amor fazia agir os membros da Igreja e que se o amor viesse a se extinguir, os apóstolos não anunciariam mais o evangelho, os mártires se recusariam derramar o seu sangue... e diz: Compreendi que o amor encerra todas as vocações e que o amor é tudo, abraça todos os tempos e todos os lugares... Numa palavra, o amor é eterno... encontrei minha vocação: o amor!”.Impossível descrever em poucas palavras, esta espiritualidade do amor que aponta para o caminho da infância espiritual. Na verdade a espiritualidade do amor consiste em vivê-lo intimamente com Deus. O abandono nas mãos da Providencia Divina, a simplicidade, a humildade como virtudes ordenadoras da vida. Teresinha ofereceu sua imolação interior, sobretudo pela santificação dos missionários, com alguns dos quais manteve edificante correspondência epistolar e por este seu espírito foi proclamada Padroeira das Missões.
No ano de 1896, Teresinha descobre estar gravemente doente de tuberculose, doença que naquele tempo era incurável. Suportou as dores físicas e as provações interiores que lhe purificaram o espírito. Nossa Santinha vive a doença com resignação e tudo suporta por amor, pois o amor a movia a ponto de exclamar: “A minha vocação é o amor, e assim serei tudo.”Teresinha adormeceu no Senhor no dia 30 de setembro de 1897, tinha 24 anos e seus restos mortais são venerados em Liseux. Morreu consumida pelo amor, dizendo: “ Oh, meu Jesus, eu te amo!”.No dia 17 de maio de 1925, o Papa Pio XI, a eleva a honra dos altares como Santa Teresinha do Menino Jesus, e no ano de 1927, o mesmo Papa Pio XI a declara padroeira das Missões. No ano do centenário de sua morte em 1997, o Santo Padre, João Paulo II a declara “Doutora da Igreja”.
Que o exemplo de amor e simplicidade de Santa Teresinha nos sirvam de inspiração na busca diária de nossa santificação. No caminho das pequenas coisas, encontramos os maiores tesouros.


SANTA CECÍLIA
“A Padroeira da Música Sacra”

“22 de Novembro”

“... o ruído que ouvi era como o som de músicos tocando harpa.” (AP 14,2)
Cecília nasceu de uma nobre família romana dos Metelos. Seus pais pertenciam á nobresa Cristã, eram generosos com os menos favorecidos da sociedade e em tudo procuravam viver o evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.
A pequena Cecília, apesar do meio pagão em que vivia, era um testemunho para todos os que a conheciam. Uma menina de beleza angelical e de dons artísticos incomparáveis. Distinguia-se das demais crianças, por sua piedade e simplicidade aliadas a uma inteligência invejável.
Tão profunda era sua convicção religiosa, tão sincera sua dedicação a causa de Jesus, por quem nem por um segundo teria hesitado em sacrificar sua vida, se as circunstâncias exigissem.
Cecília dedicava-se a estudar as sagradas escrituras dia e noite, e foi justamente nos Santos Evangelhos que nossa jovem romana, encontrou sua vocação, decidiu consagrar sua vida ao Cristo.
A vocação de Cecília não estava em conformidade com a vontade de seus pais, pois sem que ela soubesse ou desse o seu consentimento, prometeram-na em casamento a um jovem patrício romano, chamado Valeriano.
O casamento do jovem casal foi marcado pelo luxo, pelos belos trajes, pela festa de vários dias e principalmente pela aparência triste e sombria da noiva que não conseguia esconder seu desgosto.
Cecília estava abatida pois havia jejuado por três dias, os dias que antecederam as bodas foram de intensa oração e jejum absoluto.
Na noite de núpcias e estando a sós com o noivo, disse-lhe Cecília com toda firmeza e delicadeza: “Valeriano, eu estou sob proteção de meu anjo da guarda, e que guarda minha virgindade”. E acrescentou: “Fiz voto de fidelidade a Jesus Cristo, e, a ele prometi guardar-me sempre pura.” Valeriano, a princípio, pareceu indignado com tal revelação da noiva, porém manifestou o desejo de conhecer o anjo guardião de Cecília e fez uma promessa de se tornar cristão se o seu desejo fosse alcançado.
Cecília respondeu que para ver o anjo guardião, Valeriano deveria ser batizado. Cecília o encaminhou ao Papa Urbano que prontamente lhe conferiu o batismo depois de um tempo de preparação.
Certo dia, Valeriano chegando em casa encontrou Cecília em oração, e qual não foi sua surpresa, quando de fato viu ao seu lado o anjo da guarda, e ficou maravilhado como ser celestial.
O anjo uniu os noivos e cingiu-lhes, com duas coroas de rosas e lírios e exortou-lhes à perseverança.
O irmão de Valeriano, chamado Tiburci, ao ouvir o relato do irmão e da cunhada, desejou ser batizado e tornou-se um cristão convicto e corajoso.
O prefeito de Roma chamava-se Almáquio e era irmão de Valeriano e Tiburcio, ao saber de suas conversões citou-os perante o tribunal e exigiu que abandonassem o cristianismo.
Os irmãos foram decapitados diante de Cecília e esta corajosamente enfrentou o cunhado e foi também condenada a vários métodos de tortura, porém sempre se mostrou irredutível em sua fé.
Por fim Almáquio ordenou que fosse golpeada até a morte, três golpes não conseguiram separar o corpo da cabeça, e Cecília ficou ferida no chão por três dias.
Todos os bens do casal foram distribuídos aos pobres e seu corpo foi sepultado no cemitério perto da via Apia.
No ano de 1599, o túmulo de santa Cecília foi aberto por ordem do cardeal Sfrondati, e o corpo encontrava-se na mesma posição descrita pelo Papa Pascoal I, em 817.
Os anjos de Deus, em coro cantaram as virtudes de Cecília e Valeriano, o jovem casal foi acolhido pelos céus ao som de harpas e citaras, como bem aventurados.
Tocai Cecília, tocai; para nós as melodias celestiais que encantaram Valeriano e que elas possam nos encantar hoje e sempre. Amém!


São Domingos Sávio

Nascido em Riva, Piedmont, Itália, em 1842; e morreu em Mondonio tambem na Itália em 9 de março de 1857. Foi beatificado em 1950 e canonizado em 1954.
Domingos era um de três filhos de um ferreiro e cresceu com desejos de ser um padre. Quando São João Bosco começou a treinar jovens como clérigos para ajudá-los no cuidado de meninos de rua, em Turim o padre da paróquia de Domingos o recomendou a João Bosco, o qual mais tarde escreveu a biografia de Domingos de tão impressionado que ficou ao conhece-lo.
Em outubro de 1854, na idade de 12 anos Domingos tornou-se um estudante no Oratório de São Francisco de Sales em Turim. Ele é mais conhecido pelo grupo que organizou chamado a "Companhia da Imaculada Conceição".
Em adição a sua devoção, ele fazia vários trabalhos como, varrer o chão e tinha especial paciência e cuidado com os jovens mais travessos. Logo que começou no Oratório Domingos separou uma luta entre dois rapazes que se atiravam pedras. Segurando um crucifixo entre eles ele disse : " Antes de lutarem olhem para isto" e em seguida disse "Jesus não tinha nenhum pecado e Ele morreu perdoando os seus executores, nós vamos ultraja-Lo sendo deliberadamente vingativos?"
Ele escrupulosamente seguia a disciplina da casa e com isto angariava o ressentimento dos outros jovens que esperam dele o mesmo comportamento. Não obstante, ele nunca ofendia quem o tratava mal. Talvez se não fosse a orientação de São João Bosco ele teria se tornado um fanático. Bosco o proibiu de fazer qualquer mortificação ao seu corpo sem sua permissão. Bosco certa vez encontrou Domingos, numa noite fria, em sua cama tremendo sem um só lençol por cima. "Não seja louco disse ele a Domingos, você poderá pegar pneumonia !" . "Por que eu? " perguntou Domingos " O meu Senhor não pegou pneumonia na manjedoura em Belém?"
Em outra ocasião Domingos sumiu de manhã até o jantar. Bosco o encontrou no coro da igreja de joelhos, em oração. Ele ficou lá por 6 horas depois que a missa havia acabado e disse que estava "distraído" . Sempre se referia a suas orações intensas como estando "distraído" orando e não havia visto o tempo passar.
Bosco reportou ao Papa Pio IX o desejo de Domingos em servir na Inglaterra e a Inglaterra tornou-se uma primeira preocupação de Bosco. Alguns dizem que isso era devido ao ímpeto de Pio IX de restaurar a hierarquia da Igreja na Inglaterra.
Domingos tornou-se conhecido como uma pessoa com dons espirituais especiais e que reconhecia a necessidade das pessoas, bem alem do percebido pelo padre comum e tinha uma habilidade de profetizar o futuro.
Entretanto, a frágil saúde de Domingos piorou e ele foi enviando para Mondonio para uma mudança de clima. Foi diagnosticado como tendo tuberculose e logo começou a sangrar e isso apressou sua morte. Ele recebeu os últimos sacramentos e pediu ao padre para ler a oração dos mortos e no final ele sentou-se e disse: "Adeus meu caro padre" ; sorriu e exclamou!:" Estou vendo coisas maravilhosas" e logo depois ele morreu sorrindo tão calmo e feliz, que ninguém duvidou de sua visão do paraíso.
Pouco tempo depois, São João Bosco escreveu sua biografia, o que contribuiu para a sua canonização. Ele foi a pessoa mais jovem a receber a canonização, na história da Igreja.










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